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Vós sois o Sal da Terra a luz do mundo: no Evangelho de Marcos 9, 50


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A diferença entre a Bíblia católica e a protestante

A Paz de Cristo!

Você sabe a diferença? Para aqueles que ainda não sabem está ai a resposta!

A diferença entre a Bíblia católica e a protestante

 

Entenda por que a Bíblia dos protestantes tem menos livros

Demoraram alguns séculos para que a Igreja Católica chegasse  à forma final da Bíblia, com os 72 livros como temos hoje. Em  vários Concílios, ao longo da história, a Igreja, assistida  pelo Espírito Santo (cf. Jo 16,12-13) estudou e definiu o Índice  (cânon) da Bíblia; uma vez que nenhum de seus livros traz o seu  Índice. Foi a Igreja Católica quem berçou a Bíblia.  Garante-nos o Catecismo da Igreja e o Concílio Vaticano II que: “Foi  a Tradição apostólica que fez a Igreja discernir que  escritos deviam ser enumerados na lista dos Livros Sagrados” (Dei Verbum  8; CIC,120). Portanto, sem a Tradição da Igreja não teríamos  a Bíblia. Santo Agostinho dizia: “Eu não acreditaria no  Evangelho, se a isso não me levasse a autoridade da Igreja Católica” (CIC,119).

Por que a Bíblia católica é diferente da protestante?  Esta tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores,  rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico  (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel  3,24-20; 13-14.

A razão disso vem de longe. No ano 100 da era cristã, os rabinos  judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da  Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época  começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas  dos Apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo,  os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse  parte da Bíblia, o seguinte: (1) Deveria ter sido escrito na Terra  Santa; (2) Escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego; (3) Escrito  antes de Esdras (455-428 a.C.); (4) Sem contradição com a Torá  ou lei de Moisés. Esses critérios eram puramente nacionalistas,  mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia  em 537aC.

Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica  da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante,  citados anteriomente. Mas a Igreja católica, desde os Apóstolos,  usou a Bíblia completa. Em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes  de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus, vivendo  em terra estrangeira e falando o grego.

O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa  biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 sábios judeus,  rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre  os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu,  assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja  Católica sempre seguiu.

Essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia,  por critérios nacionalistas, rejeitaram. Havia, dessa forma, no início  do Cristianismo, duas Bíblias judaicas: a da Palestina (restrita) e  a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos  e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina),  considerando inspirados (canônicos) os livros rejeitados em Jâmnia.  Ao escreverem o Novo Testamento, utilizaram o Antigo Testamento, na forma  da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente  do texto hebraico.

O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos;  e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos  de Ester e Daniel, passaram para o uso dos cristãos. Das 350 citações  do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão  dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos Apóstolos.  Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações  dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo:  Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18;  Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42;  Ap 8,2 a Tb 12,15. Nos séculos II a IV, houve dúvidas na Igreja  sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus.  Mas a Igreja, ficou com a Bíblia completa da Versão dos Setenta,  incluindo os sete livros.

Após a Reforma Protestante, Lutero e seus seguidores rejeitaram os  sete livros já citados. É importante saber também que  muitos outros livros, que todos os cristãos têm como canônicos,  não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento.  Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras,  Neemias, Abdias, Naum, Rute. Outro fato importantíssimo é que  nos mais antigos escritos dos santos Padres da Igreja (patrística)  os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são  citados como Sagrada Escritura. Assim, São Clemente de Roma, o quarto  Papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando  Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros  rejeitados pelos protestantes.

Ora, será que o Papa S. Clemente se enganou, e com ele a Igreja?  É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas,  no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico, e de Macabeus II; Santo  Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com os fragmentos  deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes, e cita como Sagrada  Escritura Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus. Fica assim, muito claro,  que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério  sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito  Santo. Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios  regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos  (692).

Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442),  Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha. No século  XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar  a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado  os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel.

Lutero, quando estava preso em Wittenberg, ao traduzir a Bíblia do  latim para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos)  na sua edição de 1534, e as Sociedades Biblícas protestantes,  até o século XIX incluíam os sete livros nas edições  da Bíblia. Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia  completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que  nos legou a Bíblia como a temos hoje.

Disse o último Concílio: “Pela Tradição  torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados  e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente  compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes.” (DV,8). Se negarmos  o valor indispensável da Igreja Católica e de sua Sagrada Tradição,  negaremos a autenticidade da própria Bíblia.

Note que os seguidores de Lutero não acrescentaram nenhum livro na  Bíblia, o que mostra que aceitaram o discernimento da Igreja Católica  desde o primeiro século ao definir o Índice da Bíblia.

É interessante notar que o Papa São Dâmaso (366-384),  no século IV, pediu a S.Jerônimo que fizesse uma revisão  das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que  gerava certas confusões entre os cristãos. São Jerônimo  revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento,  dando origem ao texto latino chamado de Vulgata, usado até hoje.

Felipe Aquino

Fonte: http://www.cancaonova.com


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Jovem, a felicidade que você busca é Jesus- Bento XVI

A Paz de Cristo meus amados jovens e não tão jovens assim! Rs

Hoje a mensagem que passo a vocês são palavras do nosso querido Papa Bento XVI.

Primeiro peço para que reflitam sobre:
Se não confiarmos em Deus de todo coração, não receberemos o que esperamos.

O Papa Bento XVI vem continuando o trabalho de seu antecessor, o amado Beato Papa João Paulo II, com os jovens, chamando-os para uma vida mais perto de Deus.
Digo-lhes sinceramente que uma vida onde Deus se encontra em primeiro lugar, essa é uma vida encaminhada a felicidade! Pois, nós necessitamos de Deus.
Não se engane achando que você pode ser feliz com apenas coisas materias, porque as coisas materiais envelhecem e estragam, te dão apenas uma felicidade superficial e passageira.
Necessitamos de Deus, necessitamos de seu amor, mas nós só provaremos deste amor tão imenso se confiarmos Nele.

Não é vergonha falar de Deus, vergonha é ser infeliz por ignorância e falta de humildade.

Veja a imagem seguinte:

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A sua felicidade sempre está com você, basta você abraçá-la, porque ela é Deus!

Tenham um lindo e abençoado dia!

Cássia Akiko Kawamura.


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Madre Tereza de Calcutá- poema

A Paz de Cristo a todos vocês meus amados irmãos!

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Ontem assistindo ao filme: “Madre Tereza de Calcutá“, me alegrei tanto ao ver que apenas uma pessoa pode fazer uma grande diferença, quando esta acredita num bem maior e confia seus planos nas mãos e vontade de Deus.
Umas das coisas que ela pedia sempre para as outras freiras era para que sorrissem e levassem a esperança para aqueles que já não a tinham mais. Veja que lindo, veja quanto amor ao próximo!
Ela sofria muito com o sofrimento do próximo e até perguntava a Deus por que ela não podia ser como as outras freiras, que viviam para Deus, mas não sofriam como ela sofria pelos outros. Madre Tereza carregara uma grande dor, pois carregava a dor de todos, assim como o próprio Cristo, mas mesmo assim não deixava de levar um sorriso para aqueles que sofriam, não deixava que se acabasse a esperança mesmo nas horas mais difíceis!
Um grande exemplo de mulher, de pessoa que ama ao irmão e é confiante nos planos de Deus.

Deixo para vocês este lindo poema de sua autoria e espero que estas poucas palavras possam mudar seus conceitos sobre a vida, pois reclamamos tanto do hoje, nos preocupamos tanto com o futuro, nos prendemos tanto no passado que já não enxergamos mais as belas coisas em nosso dia-a-dia.

O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

É amando que se é amado, está escrito na Sagrada Escritura, e é isso o que Deus é! Deus é amor e Jesus nos pede para amarmos como Ele em João 12É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei.

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Fiquem com Deus e um abençoado dia!

Cássia Akiko Kawamura